A coqueluche, também conhecida como tosse convulsa, é uma doença infecciosa aguda causada pela bactéria Bordetella pertussis e afeta principalmente o trato respiratório, tendo como principal característica acessos frequentes de tosse intensa e prolongada. A doença foi descrita pela primeira vez no século XVI e foi muito comum em crianças durante o século XX.

Atualmente, a Europa enfrenta um surto de coqueluche e um aumento dos casos foi identificado em São Paulo. Este ressurgimento em regiões onde programas de vacinação são amplamente implementados, destaca a importância contínua da vigilância, da vacinação e do diagnóstico.

A doença é altamente contagiosa, sendo transmitida através do contato direto com gotículas respiratórias de uma pessoa infectada. Inicialmente, os sintomas podem se assemelhar aos de um resfriado comum, como coriza, febre leve e tosse leve. No entanto, após uma ou duas semanas, a tosse torna-se mais grave e episódica, podendo durar até vários meses.

A coqueluche é particularmente perigosa em bebês e crianças pequenas, especialmente aqueles não vacinados ou que ainda não completaram seu esquema de vacinação. Nestes casos, a doença pode levar a complicações graves, como pneumonia, convulsões, danos cerebrais e até mesmo morte. Dessa forma, além da prevenção via vacina, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado são essenciais para minimizar complicações e garantir uma recuperação completa dos pacientes afetados.

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Referências:

Surto de coqueluche preocupa Europa e já tem aumento de casos em São Paulo – Jornal da USP.

Coqueluche — Ministério da Saúde (www.gov.br).

Fonte: Labnetwork